sexta-feira, agosto 31

quinta-feira, agosto 30

A propósito de Jornalismo


No ARGOS-ZOOM, o Pedro Silva continua a dissecar a questão do jornalismo que temos.
Vale a pena ir até lá!

Silêncios


Há silêncios cintilantes, que estendem véus de prata e magenta por cima da nudez das coisas.
Há silêncios nocturnos e lunares, que sussurram forças antigas por dentro de nós.
Há silêncios pesados e tumulares, que abatem a mais luminosa das primaveras em cinza escassa.
Há silêncios que são silêncios, e nada mais.
m.s.

Contribuo com esta citação retirada das minhas fontes para uma questão levantada no directriz

quarta-feira, agosto 29

Concerto 21 K 467 - II andante


W. A. Mozart
Solista: Citlalli Guevara
Este concerto ilustra bem a limpidez da música de Mozart. Essa luminosidade é uma das características que mais aprecio na sua obra.

Concerto para Piano nº 9


W. A. Mozart.
Solista: Mitsuko Ushida

Eine Klein Nachtmusik


W. A. Mozart.

Ave Verum Corpus


W. A. Mozart

Golden Lady


Golden, de facto!...
Penso que concordarão...

terça-feira, agosto 28

Em busca do Carneiro Selvagem


Em busca do Carneiro Selvagem,
de Haruki Murakami
Edição Casa das Letras, 2007


Como sempre nos livros de Murakami, retrata uma viagem interior, um crescimento da auto-consciência. Mas duma forma deliciosamente surreal, dum simbolismo complexo numa linguagem simples e directa. Mágico, profundo, completamente inesperado até ao último momento.

"Cada miúda tem uma gaveta, onde guarda as suas preciosidades, cheia até acima de tralha que não serve para nada. É uma coisa que me seduz. Vou tirando para fora todas aquelas coisas, uma atrás da outra, sacudo o pó e procuro encontrar um sentido para cada uma delas. É essa a essência do atractivo sexual, creio eu. Agora, que não me venham perguntar onde é que isso leva, porque não leva a parte nenhuma. O que acontece é que, se deixasse de o fazer, deixaria de ser quem sou.

Por essas e por outras, agora só penso em sexo. Se concentrar o meu interesse única e exclusivamente em sexo, deixo de ter pena de mim e não tenho de me preocupar se estou a ser trágico ou não."

Adeus


Mordes a dor à boca cheia e és tu a sangrar.

Que segredo arrasta moléculas em rota divergente
e põe
sombras entre o olhar bem-amado e as mãos que o amam?
Pode a pessoa resumir-se a tão breve
excelência?

Que paz espreita para lá desse muro feito de tempo esgotado?

Ele circula entre todos
silencioso
leve
inesquecível.

O amor repousa entre rendas e sinais de adeus.
A lágrima trespassada pelo aroma das flores é insustentável.

m.s.

A sombra do vento

"Os acasos são as cicatrizes do destino."

"Há prisões piores que as palavras."

"As palavras com que se envenena o coração de um filho, por mesquinhez ou por ignorância, ficam enquistadas na memória e mais tarde ou mais cedo queimam-lhe a alma."

"- Não sei o que me deu. Não te ofendas, mas às vezes uma pessoa sente-se mais à vontade para falar com um estranho do que com as pessoas que conhece. Por que será?
Encolhi os ombros.
- Provavelmente porque um estranho nos vê como somos, e não como quer acreditar que somos."

"O casamento e a família não são mais do que aquilo que fazemos deles. Sem isso, não são mais do que uma caterva de hipocrisias. Ninharias e palavreado. Mas, se há amor de verdade, do qual nunca se fala nem se apregoa aos quatro ventos, do que se nota e demonstra...
- O senhor parece-me um homem novo, Fermím.
- É o que sou. A Bernarda faz-me desejar ser um homem melhor do que sou.
- Porquê?
- Para a merecer. O Daniel agora não percebe isso, porque é jovem. Mas com o tempo verá que o que conta às vezes não é o que se dá, mas sim o que se cede."

"Esta vida vale a pena ser vivida por três ou quatro coisas, e o resto é adubo para o campo."

http://www.lasombradelviento.net/

Há prisões piores que as palavras 2


Li “Diário das Minhas Viagens – visitas humanitárias em África, no Camboja, no Paquistão e no Equador”, por Angelina Jolie (Edição Casa das Letras).


Sem dúvida que se trata de uma viagem muito pessoal, pelo lado mais negro da Humanidade. No entanto, não deixa de ser uma experiência colectiva, que nos marcará para sempre, embora a grande maioria de nós (a começar por mim, claro) deslize pelo dia-a-dia sem marcas.
Ver as imagens na TV, é um primeiro passo, mas não me compromete o suficiente… ler estes diários, pensar duas vezes no que gasto, no que dou, no que falo e, sobretudo, como lido com os outros…é um segundo passo. Mas não me compromete o suficiente, nada me compromete o suficiente, pois não senti na pele, nos olhos, nos ouvidos e no estômago o que aquelas pessoas sentem, nem mesmo o que a autora sentiu.

Sinto-me abalada.

Abalada, mas animada por saber que existem tantas organizações que ajudam… confesso que não tinha ideia.
Fiquei com uma ideia concreta de como elas o fazem, do que mais precisam, das suas maiores dificuldades e conquistas (exactamente de encontro às expectativas da autora) e, last but not least, como ajudá-los a continuar.

Eu era a americana. Por vezes, durante a noite, tive orgulho nisso e, por vezes, não. Todos pareciam sentir o mesmo em relação ao seu próprio país. Ninguém naquela mesa queria ter razão. Ninguém pretendia saber as respostas. Alguns de nós éramos mais optimistas do que outros, mas todos escutavam respeitosamente e aprendiam com os outros.
Se é esta a essência desta organização – ou a essência do que são as Nações Unidas --, então consegui perceber esta noite como pode ser essa simplesmente a resposta.”


Compreendo perfeitamente que, depois de conhecer aquelas pessoas e ouvir as suas histórias de vida, a autora tenha sentido a necessidade de adoptar crianças refugiadas órfãs. Tudo o que possamos fazer, a nível pessoal, parece pouco…mas “Se todos fizermos um pouco, podemos fazer muito.”

Para mim a questão não passa por andar a pensar nas pessoas refugiadas o dia todo, ou vender o carro, o frigorífico e o telemóvel, muito menos ir para os campos trabalhar (embora esta última opção fosse a mais lógica entre todas…), mas sim ter presente que tenho oportunidades infinitas para ser feliz, só depende de mim. Como a autora sublinha, as histórias destas pessoas mais do que nos fazer sofrer, devem servir como exemplo de força, de valorização do que temos, da família e dos amigos.

Reforça aquilo que tenho vindo a tomar consciência ao longo deste último ano: que podemos fazer tanto por uma pessoa no contacto do dia-a-dia, simplesmente sendo calorosa e ouvi-la um pouco, dar-lhe alento para enfrentar uma semana inteira de solidão, ou contando-lhe outros casos idênticos, dar-lhe esperança e força para vencer uma doença grave, ou encorajá-la a continuar os tratamentos, pois será a única forma de se sentir melhor aos poucos…

Posso, sem dúvida, ajudar os que estão longe, mas sobretudo posso fazer ainda melhor pelos que estão mesmo ao meu lado.

http://www.maxima.xl.pt/0607/soc/200.shtml

Há prisões piores que as palavras 1

[ Este post foi escrito já faz mais de duas semanas, mas tem estado na gaveta por falta de tempo... embora as minhas últimas leituras tenham dado uma luz sobre este assunto, estes sentimentos enevoaram-me durante umas semanas, portanto, cá vai... ]


Percebo mas não compreendo, não aceito.

Por um lado, percebo que o que levou a pessoa a fazê-lo foi um desespero total e irremediável, o desespero de se sentir encurralado, de não ver solução, saída, fim para o tormento, de se encontrar num ciclo vicioso de dor e pensamentos martelando a cabeça...
por outro lado, não consigo aceitá-lo como solução, como pode uma pessoa achar que a sua própria morte vai ajudar os que ama, vai resolver os problemas? como pode uma pessoa provocar tamanha dor? ou acreditar que eles ficariam melhor? achar-se ele próprio um empecilho na vida dos que ama?

qual é a diferença entre uma pessoa que pensa assim e as outras todas que nunca puseram a hipótese de resolver os seus problemas desta forma? como reconhecemos uma pessoa assim? como evitamos que ela o faça? será possível evitar? que força é essa, que se sobrepõe ao instinto de sobrevivência? desespero? ou amor?

No fim de contas, é um problema que vive na cabeça, alimentado pelo coração e teria sempre uma solução (do nosso ponto de vista, claro...), que passa por nos superarmos a nós próprios.
A nossa mente é uma armadilha poderosa.

"A cada novo dia que vivemos, mais profundas se anunciam as trevas da prisão que nos cerca."
Em busca do carneiro selvagem, de Haruki Murakami


http://www.portugal-linha.net/arteviver/suicidio.htm
http://namp.ist.utl.pt/documentos/suicidio.pdf
www.spsuicidologia.pt/suicidio.php?links=Parasuicidio
www.telefone-amizade.pt/site/suicidio/

L'Incoronazione di Poppea


Outra ópera de Monteverdi, e uma das minhas favoritas.
Repare-se no timbre das vozes, na elaborada sofisticação do canto, no virtuosismo exibido. Parece-me evidente o carácter palaciano deste tipo de obra.

L'Orfeo


AQUI
Monserrat Figueras canta Dal Mio Permesso, da ópera de Claudio Monteverdi.
Orquestra conduzida por Jordi Savall.
O que é interessante é que as orquestras desta época eram de câmara, portanto com menos elementos do que nos séculos seguintes e também com outro tipo de instrumentos - como se nota facilmente pelo som obtido.
E AQUI, onde infelizmente não se indica o nome do cantor.

Certezas


Por vezes água mortal na raiz dos poços

sei que há lágrimas a não chorar.


Numa aresta de luz
navego pela margem incerta

danço.

Era o meu círculo de giz:
quebrei-o com os meus olhos
m.s.

segunda-feira, agosto 27

E J. B. Goode mais uma vez!


Alguém reconhece o guitarrista?

Johnny B. Goode for ever

A versão famosa: Back to the Future, com Michael J. Fox


Judas Priest: a versão iconoclasta e muito interessante!

Johnny B. Goode

Chuck Berry - a versão inicial:


Chuck Berry com Bruce Springsteen e a E-Street Band: a versão da idade madura!

Mão Morta




Tenho curiosidade de saber o que pensam desta banda os visitantes do Nozze!

Duas Mulheres


Entrou, muito enervada, e disse:
- Senhor Chófer, será que não houve o autocarro das duas ou será que o perdi por um minuto?!
- Eu acho que ele passou! - respondeu, hesitante, o interpelado.
- Ah! Fiquei aqui a torrar ao sol - rabujou ela.
Avançou pela coxia fora, alta, bem proporcionada, o rosto delicado de um belo tom de cobre franzido num amuo tenso - o género de mulher que as outras classificam na categoria de Qualquer Trapinho Lhe Fica Bem.

Sentou-se e queixou-se para a mulher de belo perfil romano que já ia sentada no banco seguinte:
- Fiquei ali meia hora a esturricar! A minha mãe bem me disse que fosse para casa descansar e refrescar-me, mas eu quis laurear um bocado, passear no jardim! Ele há dias assim!
- Vá: já passou! Não se enerve! Acalme-se! Às vezes temos o relógio um pouco atrasado...
- Estou com a tensão alta, desregula o relógio! E depois estes calores! Já fui operada a uma coisa má no útero e agora estou outras vez cheia de miomas. E sangro quando tenho relações e depois não quero e ele não compreende e fica zangado!

E a outra, com doçura, poisando a mão no braço bem desenhado:
- Vá! Vá lá!... não se deixe abater!
- E depois fico cheia de electricidade na cabeça! - e, desatando o cabelo frisado, esfregou o couro cabeludo - Agora já há oito dias que não falo com ele e nem tenho vontade nenhuma de falar! E a gente tem aquelas más-disposições e tudo nos incomoda!
- É! E o cabelo fica assim meio espetado, sem graça! O meu hoje está assim!
- Ah... agora chego a casa e tomo um banhinho, ponho uma roupa fresca e já fico melhor!
- Isso! Não se deixe abater! Cuide de si!
- Ah! Já me esquecia de tocar a campainha!... Obrigada! É a quarta ou quinta vez que encontro a senhora no autocarro e é sempre com desabafos! Obrigada!

Levantou-se, hesitou, e depois debruçou-se sobre a outra mulher, deu-lhe dois beijos, e saiu com um vibrante:
- Obrigada, senhor chófer!

domingo, agosto 26

Os Suspeitos do Costume


Realizado por Bryan Singer, 1995. Com Kevin Spacey, Gabriel Byrne, Benicio Del Toro.
Um filme interessante, surpreendente e muito bem construído ao nível da narrativa.
AQUI
e
AQUI

Rimsky Korsakov


O Voo do Moscardo; Orquestra Filarmónica de Berlim, dirigida por Zubin Mehta.
O carácter realista desta peça musical costuma fascinar as pessoas pela perfeição do efeito-moscardo .
Pessoalmente, não gosto mesmo nada!... Fico com instintos assassinos!...
sim, sim, fui eu que pedi insecticida!

Impromptus


Maria João Pires toca Schubert

Jorge Palma

Valsa de Um Homem Carente


Encosta-te a Mim

Jorge Palma é aquele homem que parece ter ficado sempre aquém de si mesmo. Uma promessa por alcançar. Uma voz que não encontrou ainda a sua canção.
Uma asa presa de narcisismo?
A escolha no youtube é escassa, fica isto.

sábado, agosto 25

A Noite Passada


Sérgio Godinho... melancólico!

Traz Outro Amigo Também

Ai Se Ele Cai


Só há relativamente pouco tempo comecei a apreciar os Xutos. Gosto sobretudo da densidade dos temas, por baixo da simplicidade das palavras. Este álbum (O Mundo ao Contrário) descreve bem a tristeza da vida urbana, das pequenas existências apertadas nos seus empregos sem horizonte, entre o fogo do sonho e a pequenez do quotidiano.
Esta música, em particular, traduz bem essa realidade.

A propósito de Primeiros...


Vasco Pulido Valente é amado e odiado em partes iguais, acredito! Por mim, ora concordo ora discordo do que ele diz.
Não me esqueço de que, na noite da contagem dos votos para a Presidência da República, lhe ouvi a única análise verdadeiramente interessante sobre os candidatos. Graças a ele, consegui pôr um nome ao mal-estar que a candidatura de Alegre me causava, apesar de uma certa simpatia pela figura poética e pelo panache. E a resposta era tão clara que me espantei de não a ter encontrado sozinha: RETÓRICA. Tudo o que Alegre dizia era eventualmente empolgante, fazia ressoar sonhos e nostalgias adormecidas, tocava trombetas a ideais bem-sonantes. Era bonito, mas não era REAL. Não era sólido no terreno da prática política, era estéril. Palavras, apenas palavras.
Nesta entrevista ao Diário Económico, VPV coloca em equação, mais uma vez, algo que ainda não tinha sido formulado com tanta clareza. Mesmo que não se concorde, vale a pena ter em conta. Aqui fica para quem gosta e para quem não gosta!
AQUI

We HAve KaOs In tHe GaRdeN


AQUI
O WEHAVEKAOSINTHEGARDEN é particularmente mordaz, e dos mais eficazes a extrair o veneno das nossa almas atormentadas pelo dark side da realidade quotidiana.
Por isso quero chamar a atenção sobre ele a todos os que apreciam humor corrosivo e certeiro.

sexta-feira, agosto 24

Ry Cooder


Jesus On The Mainline, 1972

Paris, Texas


Realizado por Wim Wenders, 1984. Com Natassja Kinsky, Dean Stockwell, Harry Dean Stanton, Hunter Carson . A música de Ry Cooder é lindíssima e muito adequada.

Este filme comoveu-me imensamente quando o vi pela primeira vez. Fez-me pensar muito sobre as questões que levanta. Foi tão intenso que nunca mais fui capaz de o rever.
Wim Wenders tem esse condão, mas neste filme excede-se na capacidade de dar forma a problemas difíceis de equacionar e de nos abrir novas portas sobre a realidade.

quinta-feira, agosto 23

Para a Bell

Flores

O Passeio

Tigre Atacando Cavalo

Tigre Surpreendido Pela Tempestade

Mais de Henri Rousseau, também conhecido como Le Douanier, por ser funcionário da Alfândega.

Henri-Julien-Félix Rousseau

O Sonho

A Guerra

A Encantadora de Serpentes

Cigana Dormindo

1844, Laval – 1910, Paris, insere-se no chamado pós-impressionismo. Autodidacta, sem formação académica no campo artístico, recusa os cânones estabelecidos. Habitualmente classificado entre os pintores naifs.
A forma como desenha emaranhados onde a realidade dos seres não é dada e tem de ser procurada, a especificidade do traço, as cores quentes e o imaginário muito pessoal fazem dele um dos meus pintores favoritos, ao lado de Magritte e Klimt. Há uma dimensão profunda nas suas obras, que foi desprezada e incompreendida durante muito tempo, mas o seu trabalho acabou por ser devidamente apreciado e valorizado.

Nome de Toureiro


Outro Sepúlveda, outro mundo. Agora falamos de amor, de princípios ético-políticos, de morte e de fidelidade. Um personagem denso e coerente atravessa estas páginas com a sua dor e a sua vontade, e obriga-nos a olhar a vida nos olhos.

O Velho Que Lia Romances de Amor


O primeiro que li de Luis Sepúlveda.
Uma descrição extraordinária da selva e da vida na selva. Um grande sentido do oikos e do laço imenso que une todas as formas de vida sobre o nosso planeta. Verdadeiramente humano e verdadeiramente telúrico.

Ohne Dich


Hoje resolvi dedicar um Rammstein à Mac e ao Pedro Silva, que mos apresentaram.
Ainda que desconfie que este não será o seu rammstein favorito, escolhi-o porque gosto muito e o Sonne já foi postado. Gosto da melancolia, de uma certa doçura inesperada, do afecto que transparece (não gosto dessa maltratada palavra solidariedade, por um lado, e por outro acho-a inadequada neste caso) e da forte metáfora que a percorre. Uma peça muito bela, e espero que concordem comigo!
Quando ao final abstruso... mil perdões!... a não ser que gostem!... hihihihi

Tábua de Queijos 1

Azeitão

Serpa

Gorgonzola

Brie

Henry Lee


Nick Cave e P.J. Harvey
Admiro a sua intensa criatividade.

quarta-feira, agosto 22

Elvis Presley


Love me Tender

It's now or never
Os gostos mudam mesmo, não é?
Mitologias de aviário?

Béjart coreografa Brel



Brel é um cantor que encarna as suas músicas: não se limita a cantar, torna vivos e visíveis os sentimentos e as pessoas de que fala. Béjart soube retomar essa expressividade e torná-la dança.
Pessoalmente, considero este exercício de certo modo inútil, porque me basta ouvir Brel, mas não deixa de ser um trabalho interessante.

Maria Callas


O Le Nozze recebeu um simpático visitante que tem muito para nos dar sobre
LA DIVINA

Recomendo vivamente a quem se interessa!

segunda-feira, agosto 20

Nostalgias 3


-HAAAAAAAAA! Assustaste-me!
- Oh!... Desculpa, filha! Mas assustaste-te por quê, minha bacocadas?
- Minha não! Não sou tua!
- Ai não? Então se não és minha, és de quem?
- Sou MINHA!

Nostalgias 2

- Ó mãe! Aqueles camelos que só têm uma bossa são os ordinários, não são?

Nostalgias 1


- Ó mãe, mas contigo é diferente! Eu gosto de ti! Até às vezes estou ao pé de outras pessoas e queria estar ao pé de ti...
Eu gosto de ti porque não és sempre igual: às vezes tens coisas novas, assim de vestir ou isso. E gosto de ti porque és a minha mãe e me tratas bem.

domingo, agosto 19

Dr Strangelove again


Esta é uma das cenas inesquecíveis do filme de Kubrick.
Um filme de crítica pura e dura.

Dr. Strangelove

Or: How I learn To Stop Worrying and Love the Bomb
Dirigido por Stanley Kubrick, 1964. Comédia negra, absolutamente corrosivo e pertinente. Com Peter Sellers, George C. Scott.




É preciso ver!

Subtilezas


A diferença entre um grande homem e um homenzinho, é que o grande homem conta com a inteligência dos outros.

sábado, agosto 18

La Quête


AQUI
Jacques Brel

Au premier temps de la valse


AQUI
Jacques Brel

Quant on n'a que l'amour


Jacques Brel

Para o Manel


Jacques Brel canta La Chanson des Vieux Amants.

Panthera Pardus Saxicolor - mais uma vez




E pronto: parece que não há mais nada disponível sobre este belo ser vivo, membro de uma espécie ameaçada.
Oxalá não tenha o triste destino de muitas outras espécies, e continue a partilhar o connosco a sua beleza magnífica e o planeta que é tanto dele como nosso.

sexta-feira, agosto 17

Patagónia - a Literatura



Falar da Patagónia é falar de Bruce Chatwin: IN PATAGONIA, editada entre nós pela Quetzal Editores, 2004.

É também falar de Luis Sepúlveda e de MUNDO DEL FIN DEL MUNDO, editado por cá em 1994 pelas Edições ASA.

Ainda a Patagónia




Hasta siempre, Patagonia!





Como eu queria lavar os olhos neste vasto horizonte, neste clima extremo, e adormecer ouvindo o Glaciar de Perito Moreno roncar como um ser vivo!

Patagónia





Um sonho que tenho desde os oito anos, quando li um livro cuja acção decorria na Terra do Fogo e na Patagónia.