segunda-feira, novembro 12

Mitos Climáticos


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Em tempo de mitos climáticos, é óptimo encontrar um blog que se dedica precisamente a desmontá-los e desmenti-los! Bravo para o seu autor!

8 comentários:

lino disse...

Desta vez não vou dizer que discordo, apesar de não estar nada de acordo. É que não gosto de ser insultado por anónimos.
Para que andarei eu todos os domingos a fazer caminhadas para o vidrão, o papelão e o plasticão? E,às vezes, para o pilhão?
Será que vale a pena reciclar se, afinal, a actividade humana não faz mossa ao planeta e são todos lunáticos?

Eurydice disse...

Lino, essa é a minha dúvida constante! Mas tenho concluído que reciclar tem vantagens e que deve continuar! Uma coisa não desvaloriza a outra. Mas se calhar os motivos é que precisam de ser revistos.

Quanto aos mitos climáticos, sei de fonte segura que são mesmos mitos. Uma tese de doutoramento, por exemplo, será decerto uma fonte fiável...

lino disse...

Depende da escola e dos interesses que serve, bianca. Há milhentas teses de doutoramento a defender as teorias de Milton Friedman e dos seus "Chicago Boys". E, para ver a falácia, chega analisar o que aconteceu à Segurança Social no Chile. Se não souberes, eu conto. Desde que não seja insultado por nenhum anónimo.

Eurydice disse...

Lino, não entendi como insulto, mas apenas como discordância veemente. Não é a primeira vez que há aqui polémica assim para o duro, como sabes.
E uma das polémicas foi precisamente em torno desta questão do clima. :) A propósito do Al Gore.

Não conheço essa questão do Chile.

Acho muito necessário sermos críticos em relação a toda esta questão: está demasiado ideologizada, o que é garantia de perda de sentido crítico e de verdadeiro conhecimento científico.

Eurydice disse...

Além disso, Lino, não vamos misturar economia, essa forma nebulosa do conhecimento, com Geografia Física: são domínios com graus de objectividade bem diferente! eheheh

Por exemplo, nunca ouvi as ciências sociais e humanas retratarem-se de nos terem vaticinado uma sociedade de lazer para o ano 2000, há anos atrás... tinham, é claro, feito tábua rasa do facto de termos que continuar a ganhar o pãozinho de cada dia! Mas ninguém parece lembrar-se disso, curiosamente. Mas isto é só um desabafo: penso que alhos e bugalhos devem manter-se firmemente separados, a bem do rigor. A questão aqui é de clima e de estudos científicos sobre clima. Duvido que haja espaço para ESCOLAS. Mas, se assim for, então temos que admitir que é um terreno altamente inquinado pelo factor ideológico, e então ninguém, mas NINGUÉM mesmo, pode ter certezas absolutas.

Anónimo disse...

Olha Bianca, eu detesto clichés,
preconceitos,etc, nas já que insistem, aqui vai:

«Entre o liberalimo anacrónico do M.Friedman e o nacional-socialismo dos sócretinos e acólitos, venha o diabo e escolha!»

... Mas o que é que isto tem a ver directamente com o "CLIMA"? Olha que não fui eu que dei o mote...

M. Carvalho

Letícia disse...

Eu concordo com a história das "escolas". Afinal de contas, é uma questão de perspectiva ou de opinião, dado que não temos capacidade, nem acesso aos factos científicos... ou seja, não conseguimos saber quais são os "científicos" verdadeiros e os "científicos" políticos. Infelizmente.

E gostava de lembrar que as lógicas por detrás das conclusões, como qualquer lógica, pode ser refeita por um caminho diametralmente oposto, basta ter boa retórica.
Não sou capaz de ser extremista, e, como tal, continuo a não ter certezas em relação a este assunto…tenho tantas dúvidas, que, às vezes, acho que já nem consigo discutir o assunto.

Bianca, esse argumento de uma tese de doutoramento ser uma fonte fiável… não sei. Sabemos muito bem que há burregessos a tirar doutoramentos e, tendo em conta que usam uma linguagem própria (claro!), como é que nós conseguimos avaliar o conteúdo??
A verdade é que nós, meros mortais não cientistas, não temos capacidade para perceber os “factos científicos” e, portanto, não é possível sabermos se são mitos ou não. E será que precisamos mesmo de o saber?

Lino, penso que ser-se insultado por anónimos dá um certo travo a madeira, complemento essencial ao aroma frutado do nosso blog… eheheh ;)

Eurydice disse...

Terra,quando refiro uma TESE de doutoramento, evidentemente que é uma tese que li e à qual reconheço mérito científico. Por outro lado, coincide com documentos de outras fontes que tenho vindo a coleccionar nos últimos anos.
Só para te dar uma ideia, um dos arguentes dessa mesma tese é um Físico de reconhecido mérito científico, que começou por dar os parabéns ao autor (Geográfo) com estas palavras: "Vejo que não cedeu a modas!... PARABÉNS por isso mesmo!"

Não achas que um documento destes, ainda por cima confirmado por obras credíveis de outras fontes, decerto não será nenhuma patranha? :)