sexta-feira, novembro 9

Pensar o preconceito


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No centro da jaula, uma escada e, por cima dela, um cacho de bananas.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria para cima dos que estavam no chão. Depois de um certo tempo, quando um dos macacos tentava subir a escada, os outros enchiam-no de pancada.
Passado algum tempo, já nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada: foi rapidamente espancado pelos outros. Depois de algumas surras, o recém-chegado já não voltou a subir a escada.

Um segundo foi substituído, e voltou a acontecer o mesmo, tendo o primeiro substituto colaborado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro e um quarto foram trocados, e mais uma vez levaram uma surra entusiástica dos outros.

Finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Na jaula estava agora um grupo de cinco macacos que, embora nunca tivessem tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batia nos que tentavam subir a escada, provavelmente responderia:
- Sei lá! Sempre foi assim...

Como dizia Albert Einstein:
É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.

2 comentários:

Pedro Fontela disse...

Lá está o que eu estava a dizer!! Sempre foi assim, é a tradição e tal e coisa. E assim as coisas assumem uma dimensão moral que nunca deveriam ter tido. Os humanos são loucos...

Eurydice disse...

É, não é, Pedro Fontela?... :(