Porque a vida é mais do que a rotina e o nonsense de cada dia, e a filosofia é como o amor: não serve para nada, mas não se pode viver sem ela.
quarta-feira, dezembro 19
Coisas da Filosofia
A penalização por não participares na política, é acabares a ser governado pelos que te são inferiores. Platão Verdades intemporais?... será que afinal existem?...
5 comentários:
Anónimo
disse...
«O DESESPERO É A FORMA SUPERIOR DA CRÍTICA» La Solitude - (Leo Ferré)
"O desprezo pelos políticos tornou-se, pelo contexto e, devido à sua mentira, uma forma superior da acção política!" (Eu)
Rui Silva, tenho andado a pensar no teu comentário, mas não encontro uma ligação evidente entre "desespero" e "desprezo" enquanto formas de crítica... Pelo que não posso "explicar também essa"! ;)
O desprezo é uma consequência do desespero! Desespero numa rua sem saída e numa democracia que cada vez se enfuma mais na hipócrisia e na mentira. Tirando a liberdade de expressão (por enquanto) que mais resta? Afundam-nos a educação com a imbecilidade dogmática. Chutam-nos com Tratados sem referendo. Estilhaçam-nos a segurança e a autoridade. Tiram-nos a saúde. Roubam-nos a soberania lentamente e sem dor. Encharcam-nos com o multiculturalismo globalizante até na culinária, no diâmetro da fruta, nos assadores de castanhas e na música. Matam-nos Portugal aos poucos mas de vez. Tiram-nos o cérebro e a pele. E depois querem voto e colocação. Desespero e desprezo.
Mas, Rui, o desprezo não será como dar pontapés nas pedras? Quero eu dizer: o desprezo dói sobretudo a quem o assume como resposta ao desespero. O desprezo parece nascer da falta de consciência dos nossos limites. Do equívoco sobre possibilidade (que é NULA) de transformar a realidade mediante o desprezo. Porque o desprezo não nasce da força, mas da fraqueza... digo eu!
Julgo que não se pode confundir desespero com desprezo. O desprezo é um sentimento negativo, que normalmente acarreta maiores danos ao autor do que ao objecto. O salazarismo fez difundir a ideia, que em muito o ajudou a sobreviver durante tanto tempo, que fazer política era coisa de mentes perversas. Será que deixou marcas tão profundas no nosso sub-consciente que continuamos a impedir-nos de intervir políticamente, argumentando com desilusões momentâneas, por mais justificadas que sejam? Será que vamos continuar à espera de um D. Sebastião, um ente puro e casto, que destrua o nossos "desprezados inimigos" e nos conduza à vitória? M. Carvalho
5 comentários:
«O DESESPERO É A FORMA SUPERIOR DA CRÍTICA» La Solitude - (Leo Ferré)
"O desprezo pelos políticos tornou-se, pelo contexto e, devido à sua mentira, uma forma superior da acção política!"
(Eu)
Pois é. Agora explica lá também essa!
Rui Silva, tenho andado a pensar no teu comentário, mas não encontro uma ligação evidente entre "desespero" e "desprezo" enquanto formas de crítica... Pelo que não posso "explicar também essa"! ;)
O desprezo é uma consequência do desespero!
Desespero numa rua sem saída e numa democracia que cada vez se enfuma mais na hipócrisia e na mentira.
Tirando a liberdade de expressão (por enquanto) que mais resta?
Afundam-nos a educação com a imbecilidade dogmática.
Chutam-nos com Tratados sem referendo.
Estilhaçam-nos a segurança e a autoridade.
Tiram-nos a saúde.
Roubam-nos a soberania lentamente e sem dor.
Encharcam-nos com o multiculturalismo globalizante até na culinária, no diâmetro da fruta, nos assadores de castanhas e na música.
Matam-nos Portugal aos poucos mas de vez.
Tiram-nos o cérebro e a pele.
E depois querem voto e colocação.
Desespero e desprezo.
Mas, Rui, o desprezo não será como dar pontapés nas pedras? Quero eu dizer: o desprezo dói sobretudo a quem o assume como resposta ao desespero. O desprezo parece nascer da falta de consciência dos nossos limites. Do equívoco sobre possibilidade (que é NULA) de transformar a realidade mediante o desprezo.
Porque o desprezo não nasce da força, mas da fraqueza... digo eu!
Julgo que não se pode confundir desespero com desprezo. O desprezo é um sentimento negativo, que normalmente acarreta maiores danos ao autor do que ao objecto.
O salazarismo fez difundir a ideia, que em muito o ajudou a sobreviver durante tanto tempo, que fazer política era coisa de mentes perversas. Será que deixou marcas tão
profundas no nosso sub-consciente que continuamos a impedir-nos de intervir políticamente, argumentando com desilusões momentâneas, por mais justificadas que sejam?
Será que vamos continuar à espera de um D. Sebastião, um ente puro e casto, que destrua o nossos "desprezados inimigos" e nos conduza à vitória?
M. Carvalho
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