quarta-feira, janeiro 30
Plêiades: duas perspectivas
As Plêiades enquadradas num castelo em ruínas e, digamos, em primeira mão.
A tradição popular chama-lhes O Sete Estrelo.
Eclipse Solar
terça-feira, janeiro 29
O Papagaio 2
segunda-feira, janeiro 28
O Papagaio
Eu hei-de ter um papagaio. E hei-de chamar-lhe Zé Descartes, e hei-de encher uma caixa de folha com gulodices próprias para papagaio, e pôr-lhe um rótulo bonito com a palavra MÉTODO.
Depois, hei-de ensiná-lo a dizer: - Zé quer método!
E sempre que ele disser isto, recebe uma guloseima da caixa de folha. Depois, quando ele já dominar esta expressão, hei-de ensiná-lo a dizer: - Penso, logo existo!
E quando ele já souber dizer isto muito bem, com a gravidade necessária, escrevo um ensaio completamente arrasador sobre metodologias de ensino e inovação didáctica.
Talvez consiga um lugar ao sol como expert em educação... Quem sabe?
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Maravilhas da Natureza; terráqueos como nós
domingo, janeiro 27
Les Liaisons Dangereuses
A novela Les Liaisons Dangereuses do francês Choderlos de Laclos (sec. XVIII), deu origem a várias adaptações ao cinema.
Dangerous Liaisons foi realizado em 1988 por Stephen Frears. Com Glenn Close, John Malkovitch, Michelle Pfeifer, Keanu Reeves, Uma Thurman, em desempenhos notáveis.
Gostei muito desta versão, que consegue levar a história para além da simples narrativa de costumes. Para além de um cuidado extremo na produção e no guarda-roupa, a direcção de autores é excelente, e os personagens apresentam uma densidade interessante e rica.
A versão de Milos Forman, com o título de Valmont (1989), com Colin Firth, Annette Bening, Meg Tilly, Fairuza Balk, Henry Thomas, não me agradou. Apesar do seu brilhantismo visual, achei-a superficial e pobre, absolutamente básica na abordagem. Ver o séc. XVIII como uma longa e frívola brincadeira é demasiado redutor para um século que inventou tanta coisa, incluindo a cidadania.
sexta-feira, janeiro 25
O Mundo de Rocanon
Planeta de Exílio (1966); Cidade de Ilusões (1967); A Mão Esquerda das Trevas (1969), que ganhou os prémios Nebula e Hugo; Quatro Caminhos Para o Perdão (1997); Os Despojados (1974).
A acção estende-se ao longo de 2500 anos e decorre no sistema do planeta Hain. A ideia unificadora é a de que, aos poucos, os humanóides habitantes daquele planeta e os seus descendentes foram povoando os mundos habitáveis.
Os Despojados ocupam o quarto lugar na série de Rocanon e são considerados um dos melhores trabalhos da autora.
Constituem uma reflexão sobre sistemas socio-políticos, através da história de dois mundos diferentemente organizadas. Os valores de uma estrutura social anarquista da pequena lua Anarres são contrapostos aos valores capitalistas de Urras, o planeta-mãe. Escusado será dizer que o herói, ao viajar de Anarres para Urras, descobre que em nenhum dos mundos se sente em casa.
A forma como Ursula Le Guin olha para as pessoas e as põe a viver é admirável. Não se trata de pequena literatura - de modo nenhum!
Tetralogia de Terramar
O Feiticeiro e a Sombra (1968)
Os Túmulos de Atuan (1971)
A Praia Mais Longínqua (1972)
Tehanu - O Nome da Estrela (1990)
Escrita por Ursula K. Le Guin, esta tetralogia é uma das minhas obras preferidas no género fantástico. Pelo facto de decorrer num mundo alternativo, merece o nome de ficção científica. No entanto, nada tem a ver com avançadas tecnologias. Tem mais a ver com a natureza humana. E é de uma extraordinária beleza. Inicialmente editado pela Argonauta - há muitos anos - apenas como trilogia, foi recentemente reeditado pela Presença com nova tradução, incluindo a dos títulos, já com o volume Tehanu - O nome da Estrela, que fecha o ciclo inicial de uma forma particularmente tocante.
Tales from Earthsea (2001)e The Other Wind (2001), que continuam a saga de Terramar, não estão ainda publicadas em português.
Há mais obras de Le Guin debaixo das estrelas que importa mencionar, e disso havemos de tratar um dias destes.
quinta-feira, janeiro 24
Um pouco de tecnologia
quarta-feira, janeiro 23
The Met Museum
Norbert Rosing
As fotografias apresentadas no outro post chamaram-me a atenção para este fotógrafo. Achei estas bem simpáticas.
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Maravilhas da Natureza; terráqueos como nós
O Urso Que Veio No Frio
Fotografias de Norbert Rosing.
Durante uma semana o urso apareceu para brincar com os cães. Obviamente, trata-se de um urso polar bem alimentado. Mas quando o viu aparecer pela primeira vez, o fotógrafo julgou que os seus cães iam ser trucidados...
Dá que pensar, não é?
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Maravilhas da Natureza; terráqueos como nós
Via Láctea
Cometa McNaught
O Imperador Himself
The Gods Themselves
Isaac Azimov, 1920-1992.
Escritor e bioquímico, tinha um particular dom de comunicação, evidenciado em especial nas suas palestras de divulgação científica. Dotado de um QI de 175, segundo várias estimativas, foi presidente honorário de uma associação internacional para superdotados, a MENSA.
As suas histórias têm a particularidade de apresentar ao leitor não só conhecimentos científicos mas também o uso do método científico como meio de resolver os problemas colocados aos personagens. É admirável a capacidade criadora deste homem, que nunca abdica do rigor científico e constrói as suas belas histórias a partir de teorias da química e da física.
A história que mais aprecio é THE GODS THEMSELVES (O DESPERTAR DOS DEUSES), extraordinário relato baseado na aplicação do princípio da termodinâmica, e dobrado de uma improvável história de amor entre um cientista terráqueo e uma humana nascida na Lua, onde o homem foi exilado. Tem ainda a singularidade de definir de modo perfeitamente coerente um mundo paralelo e consistente, com formas de vida bem diferentes das nossas.
Azimov é, para muitos, o Imperador da ficção científica, existindo mesmo um quadro que o representa sentado num trono imperial.
terça-feira, janeiro 22
Robert Heilein
Robert e Virginia Heilein.
Embora os seus livros nem sempre tenham a ver com as estrelas, falar de Júpiter recordou-me Heilein.
Os Filhos de Matusalém, o primeiro livro de R.H. que li.
O segundo foi Um Estranho Numa Terra Estranha, uma obra que muitos consideraram uma espécie de bíblia do movimento hippy, pela defesa do amor livre e de outras concepções que põem em causa a distribuição dos papéis conforme o género.
Júpiter com Io e Europa
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