sábado, junho 30
sexta-feira, junho 29
A Feira dos Imortais
Enki Bilal é um nome incontornável na BD. Este é o primeiro álbum da Trilogia de Nikopol, que dá muito que pensar.
Seres mutantes, degradação urbana, vidas reféns da fatalidade, e uma cidade escura e atormentada. No céu, paira a Pirâmide habitada por Imortais... Hórus, Ísis, Anúbis e outras divindades afins discutem acerca da espécie humana.
Metáfora ou mito?
Wassili Kandinsky
Quem diria que Kandinsky também pintava dragões? Em má situação, é verdade!...
Mas S. Jorge é um mito poderoso na nossa cultura. Que é que se podia esperar?!
Acho esta obra interessante por ser algo figurativa, ao contrário das obras mais conhecidas e aclamadas deste pintor. Por outro lado, o movimento, o traço e as cores são de uma grande beleza.
Les Bonbons 2
Jacques Brel, 1967
Sempre me assombrou a capacidade de se reinventar deste homem!
quinta-feira, junho 28
What a wonderful world
Louis Armstrong
Esta canção é de um optimismo que roça o cinismo, por se colocar tão completamente fora de todas as coisas horríveis que circulam neste mundo magnífico.
Sendo eu uma incorrigível pessimista, que motivos tenho para a achar comovente e gostar de a ouvir quando estou muito, mas muito cansada?
quarta-feira, junho 27
The Thin Red Line
De: Terrence Malick, 1998
Can I find you here, even where the world is darkest?
Where evil surrounds us by all sides?
Século XXI
É um pouco longo, mas garanto que vale a pena ver. E PENSAR. É um interessante desafio: será assim? terá de ser assim? não pode deixar de ser assim? é melhor que seja assim?
Com um obrigada ao Pedro Silva.
terça-feira, junho 26
sábado, junho 23
Século XXI
As duas mulheres de cabelo banco e costas um pouco curvadas entraram juntas. Uma demorou-se a comprar o bilhete, enquanto a outra avançou pelo corredor.
Uma mulher jovem e bonita, com um vestido curto muito in, levantou-se e cedeu o lugar à primeira amiga, do outro lado do corredor.
Em seguida, o homem também jovem e bem parecido que ocupava o lugar à frente do meu, cedeu o lugar à segunda amiga de cabelos brancos, que agradeceu e comentou com um sorriso: "Se toda a gente fosse assim boa, o mundo seria melhor!".
Duas paragens à frente, o homem e a mulher saíram, tal como muitos outros passageiros, e a Primeira Amiga pôde sentar-se no lugar à frente do meu. Comentário da Segunda Amiga: "Estás a ver? Deu-me o lugar! É boa pessoa! E ainda há quem fale dos pretos! Estás a ver?! Há muito branco que não dá o lugar à gente! Lá por ser preto, não deixa de ser boa pessoa! Já viste isto? O rapazinho preto é mesmo boa pessoa!" - e continuou a falar com a Primeira Amiga, mas deixei de perceber o que ela dizia, porque passou a falar em tom de segredo.
sexta-feira, junho 22
The Klein Bottle
Lamento não saber acrescentar música!
Mas é verdadeiramente extraordinário o movimento e as infinitas realidades que cabem nesta garrafa!
Apesar de todas as promessas publicitárias, nenhuma garrafa de cerveja é capaz de fazer isto!
quinta-feira, junho 21
La Diva
La Wally, de Catalani. Canta Renata Tebaldi
Esta ária está para mim associada a um interessante filme que vi já há muitos anos: LA DIVA, creio ser o nome. Primeira obra - saudada pela crítica e pelo público- de um realizador francês.
Procurei dados, mas há demasiadas candidatas a DIVA na web!
Era uma história curiosa e cheia de personagens invulgares e sofisticados: um jovem carteiro, apaixonado por uma diva que se recusa a "empacotar" a sua arte em gravações e só actua ao vivo, grava clandestinamente um dos seus concertos. Torna-se então alvo de uma editora discográfica de Taiwan que pretende enriquecer produzindo discos a partir da gravação feita pelo jovem carteiro. Daí em diante, tudo se passa em ritmo acelerado, numa história bem contada e divertida, em que os bons, claro, acabam por vencer os mafiosos de serviço. A ária cantada pela Diva era precisamente esta: Ebben? Ne andró lontano!
quarta-feira, junho 20
Egocentrismo infantil?
Camafeu: Imperador Augusto
Começo a estranhar a abundância de pessoas que não parecem ter a noção do que o mundo existe mesmo sem elas, de que os lugares já lá estavam antes de elas chegarem, e de que os outros também têm uma história e um conhecimento anterior ao momento em que as vidas de todos se cruzaram...
São aquelas pessoas que chegam algures e agem como se as instituições e as pessoas tivessem surgido do nada para lhes emoldurar as vidas e os egos. Avaliam os acontecimentos sem a inteligência de que necessariamente há cumplicidades que não conhecem, nascidas de um percurso comum certamente gerador de conhecimentos, talvez de compreensão e consensos.
À sua volta, parecem ter somente espelhos. Narciso não faria melhor!
terça-feira, junho 19
De que cinema gostamos?
Talvez porque não sou uma pessoa optimista, gosto do cinema que me faz pensar, mas, mais do que isso, que me inspira ou me dá alguma esperança. Ou ainda que me faz rir. Gosto que sejam de algum modo UNIVERSAIS.
Uma história simples e bem contada pode ser um desses filmes que me agradam. Como CASABLANCA ou SCHRECK.
Não me dêem coisas requentadas tipo SORRISO DA MONA LISA ou TITANIC: não há qualidade técnica que compense!
Detesto e nunca vejo filmes de terror, monstros ou serial killers: não suporto estar por perto de frankensteins, vampiros ou hanibals, nem suporto a tensão que me criam. Talvez não saiba gerir as realidades mais negras da mente humana, simplesmente. Ou talvez ache um desperdício de energias e de tempo...
Os meus filmes de guerra preferidos são THE THIN RED LINE, APOCALYPSE NOW e DOIS VULTOS NA PAISAGEM. Não são nem O CAÇADOR nem PLATOON: estes são, acho eu, filmes sobre o Vietnam; os outros são sobre o próprio conceito de guerra, a GUERRA UNIVERSAL.
Gosto de DANÇAS COM LOBOS, de O PIANO, de A AMANTE DO TENENTE FRANCÊS, de FORREST GUMP e de O PARAÍSO AGORA. Também gostei de BABEL. Cada um por razões diferentes ou talvez não. Ah, e tenho que acrescentar A GUERRA DAS ESTRELAS e MEN IN BLACK...
E já postei aqui sobre outros que, para mim, são inesquecíveis.
Demasiado contraditório? Viva Heraclito!
Touro Enraivecido
Raging Bull, de Martin Scorsese, 1980
Música: Cavalleria Rusticana, de Mascagni (Intermezzo)
Um filme profundo e tocante. Revelou-me De Niro e revelou-me Scorsese.
Extraordinário retrato da ascensão e queda de um pugilista. Não gosto de pugilismo: é para mim totalmente destituído de sentido, mas as pessoas interessam-me profundamente, e este é um filme sobre pessoas, os seus sonhos, a sua coragem para perseguir esses sonhos, as suas ilusões e a perda das ilusões.
Não escolhi o video com a melhor imagem, porque não se ouvia a música, e esta é essencial para se perceber o espírito do filme e o sentido do trágico que o atravessa.
terça-feira, junho 12
ROAD TO PERDITION 2
Porque este é um momento importante do filme, para além de permitir observar excelentes interpretações de Newman e Hanks.
ROAD TO PERDITION
De Sam Mendes, 2002
Com Tyler Hoechlin, Paul Newman, Tom Hanks, Daniel Craig.
Um filme sobre inocência e perda da inocência, mas também sobre o que é ser PAI.
Muito belo. Muito incisivo. Muito profundo.
American Beauty
Ninguém é o que parece...
é uma desmontagem cruel de estereótipos, as emoções e contradições escondidas pelo dia-a-dia, pela normalidade...
um filme fabuloso que nos deixa a pensar no que temos e no que queremos.
actores, música, fotografia excepcional! de Sam Mendes.
Site oficial
American History X
segunda-feira, junho 11
O pardal
Fotografia de Georgiardis
O pardal entrou, curioso, pela varanda adentro. A Rita e o Horácio foram a correr quando pressentiram o visitante. De repente, ouve-se um grito de guerra, um ruído de salto sobre as plantas, e o pardal está na boca do Horácio, enquanto a Rita tenta conseguir uma parte do espólio.
Saio do computador, corro, falo para o Horácio, seguro-o e consigo retirar o espantado pardal. Poiso os óculos na mesa mais próxima, abro a mão com cuidado, e verifico que o pardal está inteiro e com o ar de quem aprendeu a lição.
Vou à janela e liberto o pássaro, que hesita em levantar voo. Entretanto, os quatro gatos juntaram-se a farejar a presa perdida. O Horácio, sempre tão calmo, está tenso e concentrado. Pego-lhe e deixo-o olhar pelas janelas: olha com aplicação, com todos os músculos preparados para agarrar o próximo pardal. Mia e perscruta os céus como um artilheiro em pleno bombardeamento. Quando o poiso no chão, percorre mais uma vez o trilho de cheiros do pardal. Desde então -e já lá vão umas horas- o Horácio manteve-se alerta, circulando com um ar marcial. Há pouco sentou-se ao pé de mim, mas continua alerta, com as orelhas de um rosado intenso colorindo a sua brancura perfeita.
Tem sete anos, e só hoje provou o sabor da presa, o sucesso do predador.
Hoje tornou-se um grande caçador diante de Deus, de acordo com os antiquíssimos termos bíblicos. Pode algum de nós imaginar o que isso representa para um gato?
Champignon
Stalker, ainda
Tarkovsky, 1979
Fui buscar este pedacinho de filme apenas porque ele permite perceber a atmosfera em que aquele se desenrola, bem como o ritmo, o tipo de sons, a angústia e a incerteza que atravessam toda a obra.
Na altura, foi, para alguns, metáfora sobre a sociedade totalitária; para outros, alegoria descrevendo a angústia metafísica. Talvez ainda houvesse outras interpretações, mas só retive estas. Para mim, foi uma viagem interior.
Classificado sob o confortável rótulo de ficção científica e mistério, merece-o na medida em que esses géneros têm servido para falar do inefável e do desconhecido, tanto quanto dos medos que isso nos inspira.
Não há praticamente história, para além de se tratar de uma viagem proibida a um sítio proibido e dominado por forças alienígenas. O que conta, o que é significativo, são as reflexões dos personagens à medida que avançam na sua demanda do absoluto prometido mas não garantido.
Deslumbrante.
Mas o amigo com quem fui vê-lo adormeceu logo a seguir ao genérico e só acordou quando as luzes acenderam. Por isso, é bem claro que há pelo menos DUAS opiniões sobre esta obra prima e premiada.
A Love Song for Bobby Long
Realizador: Shainee Gabel
Sob o lema the heart is a lonely hunter, Gabel construiu uma narrativa bem urdida, surpreendente quase sempre, com personagens consistentes e emocionantes. As pessoas são densas, e apesar de alguns aspectos pouco agradáveis, acabamos a gostar muito delas. São humanas, e capazes voltar a sê-lo num patamar mais rico e mais inspirador. Muito belo em vários momentos, com interpretações inesquecíveis de John Travolta, Scarlett Johansson e Gabriel Macht, entre outros menos visíveis.
Também este filme é um elemento importante do meu património pessoal.
domingo, junho 10
Accept all happiness from me
that if your lips, wich i have loved, should touch
another's, and your dear strong fingers clutch
his heart, as mine in time not far away;
if on another's face your sweet hair lay
in such a silence as i know, or such
great writhing word as, uttering overmuch
stand helplessly before the spirit at bay;
if this should be, i say if this should be --
you of my heart, send me a little word;
that i may go unto him, and take his hands,
saying, Accept all happiness from me.
Then shall i turn my face, and hear one bird
sing terribly afar in the lost lands."
e.e.cummings,
Tulips and chimneys, 1923
Fear of falling
it is always a mistake never even to make the attempt.
if you do not climb you will not fall.
this is true. but is it that bad to fail, that hard to fall?
sometimes you wake, and sometimes, yes, you die.
but there is a third alternative.
sometimes you wake up.
sometimes the fall kills you.
and sometimes, when you fall, you fly."
Neil Gaiman
fables & reflections, The Sandman
Magia é o poder do querer
abanem os ombros e sacudam o cabelo...
alegria é mais do que um nome, é uma ferramenta de sobrevivência.
Jon Spencer Blues Explosion,
Magical Colors
CRASH
Um daqueles filmes que não podemos deixar de ver. Ou podemos, mas teremos perdido algo precioso.
Um filme onde as pessoas não são a preto e branco, mas verdadeiras, boas e más ao mesmo tempo. Onde as histórias se cruzam numa aparente desordem para afinal se encaixarem como perfeita obra de relojoaria. Um filme que nos faz recordar Newton, os iluministas e as concepções deterministas da liberdade humana... Que porção de livre-arbítrio nos é realmente consentida?
Para além disso, temos uma câmara que sabe movimentar-se, uma montagem interessante e enquadramentos dignos de registo, e ainda uma direcção de actores excelente.
Não consegui recordar o nome do realizador. Alguém me pode ajudar?
E com a bela ajuda do Tiago Gonçalves, já posso dizer que o realizador é Paul Haggis. Obrigada, Tiago!
Há tantas coisas por fazer...
esta música inspira-me sempre a ir mais além e nunca desistir dos meus sonhos e objectivos.
é um tónico.
Xutos & Pontapés
Dá um mergulho no mar
Portobello
Cogumelos Portobello com Camembert ao Catatau
Frite 8 fatias de bacon até ficar crocante. Retire do lume, escorra em papel absorvente e corte em pedacinhos.
STALKER
sexta-feira, junho 8
Good Bye Lenin
Bordado
Este é um bordado antigo da Coreia.
Os bordados, tal como os tapetes, fascinam-me. A precisão com que as diversas partes se combinam e articulam, impressiona tanto mais quanto se sabe que alguns dos mais belos tapetes do Próximo Oriente são tecidos segundo uma mnemónica (a"cantiga") recitada pelos tecelões, à medida que desenvolvem o trabalho de acordo com os padrões tradicionais.
A mim parece-me um triunfo do que há de melhor na mente humana. Um triunfo sem mancha.
China
Estas duas peças chinesas agradam-me verdadeiramente.
A graciosidade da bailarina de grandes mangas, o movimento que anuncia e a delicadeza da figura são deliciosas.
Quanto ao venerável ancião, faz-me pensar no pintor Wang Fhô descrito por Marguerite Yourcenar num dos seus Contos Orientais. Wang Fhô e o fiel discípulo que deixou tudo para o acompanhar na sua demanda da forma e da cor e da beleza. Uma obra breve e lindíssima de uma das maiores escritoras do século XX.
Bodihsattva
quinta-feira, junho 7
Fractais
Folsom Prison Blues
Johnny Cash: uma voz de que gosto muito, sem dúvida!
Não vi o filme. Ainda bem, se calhar, apesar dos elogios da crítica.
terça-feira, junho 5
Rock me Baby
Sei que é uma heresia, mas nunca gostei dos Stones. Achei-os sempre demasiado fáceis. Superficiais com toda aquela pirotecnia.
Aqui ficam, em palco com AC/DC .
O modelo clássico
Um terráqueo recém-descoberto
Sapo (ou RÃ?) com anéis de cor púrpura descoberto no Suriname, partilha o nosso planeta com a beleza da sua cor inesperada. As outras espécies descobertas não serão tão empolgantes (vários escaravelhos, uma formiga e uns quantos peixes) mas faz-nos bem perceber que o mundo ainda tem fronteiras com o desconhecido. Só para manter as coisas na perspectiva certa!
segunda-feira, junho 4
Melancolia
Deixa-me escrever devagar o teu nome junto ao meu.
Deixa à minha mão o gosto de criar o teu nome
dizê-lo num murmúrio sobre a tua face
e escondê-lo nos teus cabelos.
Deixa-me juntar as letras uma a uma
e dispô-las como se o frio nos ameaçasse.
Deixa-me o teu nome sobre os ombros.
E na nossa boca a Primavera.
m.s.
Papoilas de Margelí
Folhas geladas de Georgiadis
sábado, junho 2
Camilo Castelo Branco
Camilo tem verdadeiro talento. No entanto, apenas uma das suas obras é verdadeiramente inesgotável, para mim. Releio-a frequentemente. Falo de A QUEDA DE UM ANJO. Esta obra é de um humor perfeito. Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado da Agra de Freimas, reside no solar de Caçarelhos com a sua estimável prima e mulher D. Teodora Barbuda de Figueiroa, morgada de Travanca, "senhora de raro aviso, e muito apontada em amanho de casa, e ignorante mais que o necessário para ter juízo". A morgada "remendava sempre e cerzia com perfeição justamente admirada entre a família e falada como exemplo na área de quatro léguas, ou mais", enquanto o morgado lia, até altas horas, "cronicões, histórias eclesiásticas, biografias de varões preclaros" - tudo obras com pelo menos cento e cinquenta anos. Politicamente, "estava com as cortes de Lamego" de 1145. E assim fica, logo nas primeiras páginas, definido o ANJO a cuja queda vamos assistir.
E que queda, realmente! É delicioso o modo como Camilo descreve o morgado em todos os momentos da jornada que o transporta das cortes de Lamego até ao século XIX. Uma verdadeira obra-prima.
Fungos & Co.
Ando em demanda, para tentar provar diversas espécies.
Lentinus edodis (Berk.) Pegler, o cogumelo Shiitake.
"O shiitake desidratado contém em média: 25,9% de proteína, 0,45-0,72% de lipídios, 67% de carboidratos, sais minerais, vitaminas B2 e C , ainda ergosterol .
(...)
A medicina popular indica que, em humanos, o shiitake é um alimento com funções de fortificar e restaurar os organismos. Atualmente é recomendado para todas as doenças que envolvam diminuição das funções imunológicas.
A classificação sistemática deste fungo, segundo SANT’ANNA (1998) e EIRA et al. (1996), pode ser assim especificada:
Reino: Fungi
Divisão: Eumycota
Sub-divisão: Basidiomycota
Classe: Hymenomycetes
Sub-classe: Holobasidiomycetidae
Ordem: Agaricales
Família: Tricolomataceae
Gênero: Lentinula–
Espécie: edodis
(estes nomes em Latim não dizem nada, mas soam bem, não é?? assim no meio duma discussão, caem bem, se atirados à cara do oponente)
O L. edodis, devido ao seu elevado potencial de biodegradação (reparem, não é um funguito qualquer, é super-ultra-ecológico, os Verdes é que ainda não o descobriram, imaginem... orgulhosamente exibido no logotipo e no nome: Partido Ecologista os "Edodis Verdes-- salvem os fungos da Sociedade!") é descrito como fungo da madeira e produtor da "podridão branca", responsáveis pela decomposição da lignina. É conhecido desde a antigüidade, na Ásia, principalmente na China e no Japão (SINGER, 1961). "
Aula prática:
Batatas doces recheadas com cogumelos e ricotta
ingredientes
(para 4 pessoas)
4 batatas doces grandes e com a pele lisa
água
sal
150 g de cogumelos
30 g de bacon picado
pimenta em grão
100 g de queijo ricotta
1 ovo
noz moscada
tomilho fresco
preparação
Lave muito bem as batatas, coloque-as num tacho, cubra com água, tempere com sal e leve a cozer sobre lume moderado até as batatas estarem macias.
Entretanto lave os cogumelos, enxugue bem e pique-os em pedaços pequenos.
Leve ao lume o bacon picado e quando estiver quente, junte os cogumelos. Deixe saltear até a água que os cogumelos libertam se evaporar.
Tempere com sal e pimenta acabada de moer, retire do lume e misture com o queijo ricotta.
Parta o ovo, separe a gema da clara e junte a gema ao creme de cogumelos, mexendo bem.
Ligue o forno no grelhador.
Escorra as batatas, abra-lhes um rasgo a todo o comprimento e escave parte da polpa cuidadosamente com a ajuda de uma colher de chá.
Esmague a polpa retirada e junte-a à mistura de cogumelos e ricotta.
Perfume com tomilho fresco e uma pitada de noz moscada.Bata a clara em castelo e envolva-a delicadamente no recheio preparado.
Coloque cada batata sobre um quadrado de folha de alumínio e encha as cavidades com o recheio preparado.
Leve as batatas ao forno e deixe gratinar sob o grelhador até a superfície ficar dourada.
sexta-feira, junho 1
Jane Austen
Uma das minhas autoras favoritas, descoberta na adolescência e sempre revisitada. Um mundo desaparecido, mas onde continuo a descobrir matéria de prazer e reflexão. Densidade, eficácia, o desenho preciso do carácter dos personagens, um agudo espírito de observação,uma linguagem elegante, fluída e expressiva. Um pouco de mito, também.
Estas são imagens do mundo que constitui a sua matriz. A matriz da sua obra literária, também.