terça-feira, agosto 28

Adeus


Mordes a dor à boca cheia e és tu a sangrar.

Que segredo arrasta moléculas em rota divergente
e põe
sombras entre o olhar bem-amado e as mãos que o amam?
Pode a pessoa resumir-se a tão breve
excelência?

Que paz espreita para lá desse muro feito de tempo esgotado?

Ele circula entre todos
silencioso
leve
inesquecível.

O amor repousa entre rendas e sinais de adeus.
A lágrima trespassada pelo aroma das flores é insustentável.

m.s.

4 comentários:

Letícia disse...

humm estão cada vez melhores!!
;) muito bonitas as imagens.

Eurydice disse...

Isto pertence ao Crisálida (2000).

Letícia disse...

ah... humm cof! cof!
não reconheci, desculpa.

Eurydice disse...

eheheheh ;)