domingo, maio 27
"A mon seul désir"
As tapeçarias de la Dame de la Licorne constituem o conjunto mais prestigiado do Museu de Cluny, e foram tecidas na Flandres, sec. XV, a partir de cartões feitos em Paris.
Cinco das tapeçarias exprimem uma apologia dos sentidos, e a sexta ("A mon seul désir") mostra-nos uma jovem dama guardando num cofre o colar de pérolas que ostenta nas cinco primeiras. Assim se simboliza a renúncia aos prazeres mundanos.
Esta obra prima, descoberta pelo escritor Prosper Mérimée no castelo de Boussac, em 1841, foi celebrizada por outro autor francês do sec. XIX: a escritora Georges Sand.
Não sabia nada disto. Mas a web permitiu-me não só encontrar as seis representações da senhora com o unicórnio, como ainda aprender algo sobre este trabalho belíssimo.
Como já andam por aqui muitos unicórnios, deixarei a exibição das outras cinco cenas para nova oportunidade. Parece que além do mais, há interessantes polémicas em torno da verdadeira identidade da misteriosa Dama.
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