William Wallace
Realizado em 1995 por Mel Gibson, que desempenha o papel do herói, William Wallace. Também com Sophie Marceau e Angus MacFadyen.
Mais um personagem interessante num filme onde a guerra faz sentido. Muitas questões pertinentes sobre o poder, o seu exercício, a liberdade e até o amor. Poderoso!
2 comentários:
Por acaso não concordo tanto.
há um beatismo disfarçado no filme muito insidioso.
Em termos históricos li uma resenha do filme e as adulterações à verdade histórica são constantes( nunca, mas nunca uma princesa iria encontrar-se com um chefe inimigo para negociar...)
e após visionar várias vezes comecei a ficar menos convencido pelo filme.
Parece-me, por exemplo, que o Gladiador é bem melhor, porque o Russel Crowe é bem melhor como actor principal.
No Mel Gibson existe muita "ansiedade cristã" neste filme que me desagrada.
Concordo que o Gladiador é melhor em vários aspectos. Mas também modifica a verdade histórica (o Imperador morreu de uma infecção e não de assassínio, por ex.) e isso não me incomoda na medida em que não pretende ser documentário nenhum. Só reajo mal quando mexem nos grandes mitos, como o Rei Artur, o Teseu, o Gilgamesh, o Aquiles, o Ulisses, e isso.
Passando ao Braveheart, o Gibson é católico; acho inevitável que a sua fé se manifeste, e isso não me chocou neste filme. A época era de religiosidade, ao fim e ao cabo. A princesa vai ter como inimigo mandada pelo rei (no filme, claro) que assim esperava ver-se livre dela... é falso, claro, e impossível (como tu dizes) e é preciso não ser europeu para não perceber o que era a lógica das nossas realezas. :) Está constantemente a acontecer!... eheh
Acontece que só revi o Braveheart duas vezes, e fiquei satisfeita. Quanto ao Gladiador, estou capaz de continuar a vê-lo. No que , obviamente, estou em concordância contigo. Encontro sempre mais alguma coisa que em faz pensar e me inspira. Quanto mais não seja pela música e pela fotografia.
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