Comer sardinhas pode ser uma experiência metafísica de sabores da natureza. Pode ainda ser uma das belas-artes, se dominarmos a técnica (que só vi praticar em Setúbal) de comer a sardinha sobre uma fatia de pão.
Sardinhas no ponto certo do crescimento. E belas rodelas de tomate cru, cebola e pimento assado, generosamente temperados com azeite, vinagre e umas pedrinhas de sal. Pão bem escuro. Um vinho adequado, claro, que somos portugueses. E a companhia de amigos, para atingir a suprema perfeição.
Depois de uma refeição destas, o mundo é um sítio mais acolhedor, e ficamos inclinados à benevolência.
Qual ambrósia, qual néctar!... Os deuses do Olimpo comem sardinhas, com toda a certeza!
terça-feira, julho 10
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4 comentários:
Ai, que me abriste o apetite por umas sardinhas bem gordas a pingar no pão! Para mim só falta o pepino a acompanhar a bela salada.
(O peixe gordo há muito que vou reabilitado, não foi?)
* vou=foi
Penso que devo lamentar esta incursão terrorífica pela culinária e pela agressão aos visitantes imbuindo-os de um espírito de carência omnipresente ao lerem esta descrição.
Lamentável.
Anda uma pessoa a fazer dieta porque tem 35 kg a mais do que o que devia ter e é assaltado desta maneira.
Inconstitucional.
Bell, deves comê-las já amanhã! O peixe gordo é do mais reabilitado que há! E tens razão: o pepino devia ter sido mencionado.
Sardinhas com muitaaa salada é do melhor que há para a dieta, Pedro! Que raio de nutricionista é que arranjaste?! Muda, que esse não presta! :P
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