sábado, julho 7

Cinderelabué



Há bué da tempo, havia uma garina, cujo cota já tinha esticado o pernil, e que vivia com a xunga da madrasta e as melgas das filhas.
Cinderela parecia viver num xelindró, quase sem tempo para enviar uns faxes.
Perante tal desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta mandava-lhe bué de cortes.
É então que Cinderela toma conhecimento da alta desbunda que ia acontecer.
A garina curtiu a ideia mas as chavalas cortaram-lhe as vazas.
Depois de andar à toa durante algum tempo, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda bacana. Ela ficou uma verdadeira febra!
No entanto, só podia afiambrar-se de tal cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi prá borga sempre a abrir.
Ao entrar, topou um man cheio de papel que era bom comó milho e que também a galou.
Passou-se dos carretos! Desbundaram toda a noite até que, ao ouvir das 12, ela se axandrou e teve que bazar.
O tipo ficou completamente abardinado e foi atrás, encontrando pelo caminho a bota da Cindy.
No dia seguinte com uma alta fezada andou a procura de um chispe que entrasse na bota. Como um ganda postal que era, teve sorte e encontrou a brasa, pa ganda desatino das fatelas! Estas tiveram um vaipe quando souberam que eles iam dar o nó.
Mas mesmo assim, a garina e o chavalo foram bué da felizes!...

Possam todos os deuses dos Lusíadas ajudar os professores de Português!

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu tinha que comentar est post antes de ir para a faculdade!
A sua versão da história é muito melhor que a versão original, ou pelo menos é muito mais engraçada... Garanto-lhe que nunca me ri tanto com a história da Cinderela (ahahah) =D

Sim...Defenitivamente é esta a versão que contarei aos meus filhos =)

E que os Deuses dos Lusíadas estejam com os professores de Português (ahahah)